CURIOSIDADES SOBRE OS FUNGOS:
1. Fungos não são plantas: os fungos pertencem a um reino biológico próprio, o Reino Fungi, distinto do Reino Plantae, pois não realizam fotossíntese e possuem parede celular de quitina.
2. Alimentação heterotrófica: todos os fungos são heterótrofos, ou seja, obtêm seus nutrientes por absorção, a partir da decomposição de matéria orgânica, diferente das plantas que produzem seu próprio alimento.
3. Parede celular de quitina: ao contrário das plantas, cuja parede celular é composta por celulose, os fungos possuem parede celular formada por quitina, a mesma substância encontrada no exoesqueleto dos artrópodes.
4. Reprodução variada: os fungos podem se reproduzir tanto de forma assexuada, por esporulação, quanto sexualmente, formando estruturas complexas como os basídios e ascos.
5. Micélio e hifas: o corpo dos fungos é formado por um conjunto de filamentos chamados hifas, que juntos formam uma rede chamada micélio, responsável pela absorção de nutrientes.
6. Fungos decompositores: muitos fungos são decompositores e desempenham papel essencial na ciclagem de nutrientes nos ecossistemas, degradando matéria orgânica morta.
7. Relações simbióticas: alguns fungos vivem em associação simbiótica com plantas (micorrizas), fornecendo nutrientes minerais às raízes em troca de carboidratos.
8. Liquens: são associações simbióticas entre fungos e algas (ou cianobactérias), formando organismos resistentes que colonizam ambientes extremos como rochas e troncos.
9. Fungos bioluminescentes: algumas espécies, como Mycena chlorophos, emitem luz própria por meio de reações químicas, fenômeno conhecido como bioluminescência.
10. Utilização na alimentação: fungos como os cogumelos comestíveis do gênero *Agaricus* são amplamente consumidos, sendo ricos em proteínas e micronutrientes.
11. Fermentação: leveduras como Saccharomyces cerevisiae são utilizadas na produção de pães, cervejas e vinhos, por realizarem fermentação alcoólica.
12. Produção de antibióticos: o fungo Penicillium notatum foi responsável pela descoberta da penicilina, o primeiro antibiótico da história da medicina.
13. Crescimento em ambientes extremos: muitas espécies de fungos conseguem sobreviver em locais com alta salinidade, temperaturas extremas ou baixa disponibilidade de água.
14. Fungos entomopatogênicos: alguns fungos parasitam insetos, como o Ophiocordyceps unilateralis, que altera o comportamento da formiga antes de matá-la, um fenômeno que fascina biólogos.
15. Grande diversidade: estima-se que existam mais de 2,2 milhões de espécies de fungos no planeta, mas menos de 10% delas foram descritas e catalogadas pela ciência até o momento.

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Champignon: cogumelo é muito usado na culinária.
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Artigo revisado por Tânia Cabral - Professora de Biologia e Ciências - graduada na Unesp, 2001.
Atualizado em 17/08/2025